Uma nova publicação sobre os efeitos de contaminantes emergentes no órgão reprodutivo do mexilhão marinho Mytilus galloprovincialis foi publicado recentemente por Joanna Melissa Gonçalves e pela Doutora Maria João Bebianno na revista Science of the Total Environment. A pesquisa centrou-se nos efeitos nos mexilhões como resultado da exposição a três contaminantes emergentes (nanopartículas de prata, nanoplásticos de poliestireno e a droga citotóxica 5-Fluorouracil) individualmente e como uma mistura. Todos os tratamentos, exceto os nanoplásticos de poliestireno, sobrecarregam o mecanismo de defesa antioxidante e levaram ao dano oxidativo e a mistura teve um aumento exponencial no dano oxidativo, demonstrando uma interação sinérgica entre os três contaminantes, em que as interações de nanopartículas de prata e 5-Fluorouracil foram mais influentes na toxicidade da mistura. Além disso, os órgãos reprodutivos dos mexilhões foram comprometidos, possivelmente comprometendo a gametogénese, o sucesso da fertilização, o desenvolvimento embrio-larval e, portanto, colocando em risco a viabilidade das gerações futuras. O artigo está publicado na Science of the Total Environment e está disponível aqui: https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2023.163486


