Ação de voluntariado resgatou tartarugas exóticas do Jardim das Comunidades em Almancil

Ação de voluntariado resgatou tartarugas exóticas do Jardim das Comunidades em Almancil

No âmbito de um protocolo entre a Universidade do Algarve e a Câmara Municipal de Loulé para Adaptação às Alterações Climáticas, realizou-se, recentemente, uma ação de voluntariado que permitiu retirar 48 tartarugas exóticas indevidamente libertadas no Jardim das Comunidades, em Almancil.

 

Esta ação, coordenada por Manuela Moreira da Silva, docente do Instituto Superior de Engenharia (ISE) e investigadora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), contou com a colaboração do Grupo de Voluntariado da Universidade do Algarve - UAlg V+ (nomeadamente de 10 alunos da licenciatura em Biologia Marinha), da Câmara Municipal de Loulé (Divisão de Ação Climática e Economia Circular, Divisão de Espaços Verdes e Gabinete de Eficiência Hídrica), do CIMA e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Procedeu-se à retirada dos exemplares exóticos, que foram identificados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e, posteriormente, encaminhados para o Zoo de Lagos. Foi ainda necessária a intervenção do Corpo de Bombeiros Municipais de Loulé.

“Para além da importância direta que o resgate destas tartarugas exóticas tem para o funcionamento do lago, esta ação conjunta da UAlg e da Câmara Municipal de Loulé, surge na sequência de uma dissertação do mestrado em Ciclo Urbano da Água que pretende melhorar o funcionamento do Jardim das Comunidades, reduzindo os consumos de água e de energia e aumentando a sua biodiversidade”, explica Manuela Moreira da Silva, que também coordena o mestrado.

Segundo a docente, “tendo como referência a implementação do European Green Deal, a utilização de Soluções Baseadas na Natureza permite-nos potenciar serviços ecossistémicos nas zonas urbanas e melhorar a sua resiliência às alterações climáticas, não só no que diz respeito à diminuição da amplitude térmica, à retenção de água em momentos de precipitação e à diminuição do ruído, mas também ao aumento do potencial de sequestro de carbono”.


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